Brasil: La solidaridad no reconoce fronteras

Hola queridxs compas de todas partes del globo …

Desde porto Alegre, sur de Brasil respondimos el llamado por nuestro querido compa Tortuga y salimos ayer a las 8:40 por ti querido …

Pusimos  fuego en la entrada del consulado con harta gasolina en dos neumáticos justo en la entrada del consulado … volaran volantes con las seguientes palabras:

Solidaridad y Libertad para Luciano Pitronello (Tortuga),  los/las 14 anarquistas envolucrados en el “caso bombas” y al guerrero pueblo mapuche,

NEWEN !!!

Ya sabemos que su juicio fue transferido y estamos atentxs …

Seguro que no estas solo …

Que viva la anarkia !!!
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Noticias de la prensa …

Grupo ateia fogo a pneus em frente ao Consulado do Chile em Porto Alegre

Este seria o terceiro ato envolvendo o cônsul em pouco mais de um mês

Um grupo ateou fogo a dois pneus na manhã desta quarta-feira em frente ao Consulado Geral do Chile em Porto Alegre, na Rua Padre Chagas, bairro Moinhos de Vento. O ato foi presenciado pelo cônsul-geral chileno, William Patrickson. Ele contou que chegava para trabalhar, por volta das 8h45min, quando viu o fogo e a fumaça alta surgir a menos de 5 metros de onde estava.

— Vi duas pessoas. Elas estavam com duas garrafas plásticas contendo líquido inflamável. Atearam fogo ao me ver — contou.

Patrickson chegou a pensar que era a divulgação de alguma festa, mas em seguida viu que alguns panfletos foram jogados no chão. Nos papéis estava escrito “liberdade e solidariedade” a Luciano Pitronello, conhecido como Tortuga, e outros 14 anarquistas chilenos.

Pitronello, de 22 anos, perdeu as duas mãos e sofreu queimaduras em junho deste ano após detonar acidentalmente uma bomba caseira que colocaria em uma agência bancária em Santiago. De acordo com jornais chilenos, nesta quarta-feira, um tribunal da Capital aceitou o pedido do advogado de defesa para adiar o julgamento do anarquista devido a seu estado de saúde delicado.

No panfleto, também se pede liberdade ao “guerreiro povo Mapuche”, uma etnia indígena chilena. Não há assinatura de nenhum grupo anarquista e o pedido é concluído apenas com a palavra “Newen”, expressão mapuche que significa “energia”.

Desde 18 de agosto deste ano esta seria a terceira manifestação em frente ao local. A primeira foi uma manifestação de jovens gaúchos em solidariedade aos alunos chilenos e a segunda, a pichação com os dizeres: “fuera Pinheira”, pedindo a saída do presidente chileno Sebastián Piñera. Para o cônsul, não se trata de uma manifestação feita pela comunidade

chilena que vive no Rio Grande do Sul:

— Acredito que todos os ataques estão interligados, mas não são chilenos. Tenho ficha de todos eles aqui. Acredito ser um grupo pequeno de pessoas locais que simpatizam com as causas de anarquistas do Chile.

Patrickson assumiu o consulado em janeiro deste ano. Com a sequência de atos envolvendo o local solicitou ao Comando Geral da Brigada Militar que fosse retomado o policiamento ostensivo nos arredores, o que já está ocorrendo desde a tarde de hoje.

Os autores do protesto fugiram antes da chegada da polícia. Os bombeiros foram acionados para apagar as chamas. Ninguém se feriu.

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